REFUGIADOS | Hoje, talvez todos ao redor do mundo tenham algo a dizer sobre os refugiados. Principalmente após o início da guerra civil na Síria e com a estruturação do ISIS, o Estado Islâmico, a crise de refugiados no Oriente Médio se agravou intensamente. O que poucos sabem é que existem campos de refugiados por vários países daquela região e alguns deles que já existem há décadas.

O processo migratório se intensificou e hoje muitos árabes estão espalhados por vários países do mundo, nos cinco continentes.
A Jordânia, com seus quase 9 milhões de habitantes, conta com milhões de refugiados no país. Destes, cerca de 1,5 milhão são palestinos, 2 milhões são sírios, quase 1 milhão de iraquianos e ainda sudaneses, eritreus, somalis e egípcios.

Considera-se que hoje haja cerca de 300.00 cristãos no país, no entanto, somente 35.000 evangélicos.
Existem três campos de refugiados na Jordânia que são controlados pela ONU, onde cerca de 250.000 pessoas estão concentradas. Nesses lugares, além do acesso ser proibido ou restrito, é proibido qualquer tipo de ação religiosa, pois são exclusivamente muçulmanos.

Algumas instituições cristãs estão no país, como a MAIS – Missão de Apoio à Igreja Sofredora. Trabalhos são realizados no local em meio à iraquianos cristãos e sírios, em sua maioria muçulmanos.

A situação nesse contexto é crítica, faltando cuidados que são básicos à existência humana, como alimentação, saúde pública e também o acesso à educação.

No entanto, mais do que nunca, apesar de sabermos tanto sobre os refugiados, somos reféns de informações que vem, principalmente, da mídia secular. O resultado disso é que o que vemos são massas, multidões, interesses comuns, governos, números e estatísticas.

O projeto de uma viagem missionária aos refugiados na Jordânia e na Europa, principalmente na Alemanha, surge como a possibilidade de estar próximo daqueles que sofrem. Conhecê-los, olhar nos olhos de refugiados que se tornaram irmãos na fé através do testemunho de missionários naqueles países e muitas outras famílias deslocadas, no mundo e na vida, que não conhecem ao Pai, a Cristo e não desfrutam do doce consolo do Espírito, devido estarem cegos por uma falsa religião.
Pode-se chamar tal projeto de uma pesquisa de campo, coleta de dados, ou coisas do tipo. Porém é algo além disso. Há um desejo de ser voz para o mundo; voz daqueles que sofrem em silêncio diante aos que se recusam a ver. Conhecer, registrar, escrever, falar ao mundo e compartilhar sobre suas vidas, suas histórias, suas dores. Sobre a condição de ir para uma terra estrangeira, sobre se submeter à disposição de um outro qualquer. Conhecer pessoas, indivíduos, na expectativa de conseguir cumprir melhor a orientação deixada pelo autor de Hebreus: “Lembrem-se […] dos que estão sendo maltratados, como se fossem vocês mesmos que o estivessem sofrendo no corpo”.

Para apoiar o projeto e doar qualquer valor para compra de cestas básicas aos refugiados, segue dados bancários:

Associação de estudos transculturais
ITAÚ: 341
AG: 0937
Cc: 40472-1

Para confirmar a entrada do valor para o projeto realize doações com valores terminados em R$2,00.

 

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