
SAWM | Ato de jejuar | É o quarto pilar do Islã.
O jejum realizado no mês de Ramadã é praticado ao longo de um período de 29 a 30 dias do nono mês do calendário islâmico, e tem início no primeiro dia de Lua Nova do mês. Durante este período, comer, beber e ter relações sexuais é proibido entre o alvorecer (“Fajr”) e o pôr-do-sol (“Maghrib”).
Todos aqueles que já chegaram à puberdade são obrigados a realizar o jejum e o primeiro jejum da vida do adolescente é comemorado com muita alegria, o inserindo na vida adulta.
Como exceções à obrigatoriedade da prática estão as gestantes, lactantes, enfermos, idosos entre outras especificidades. Dar uma refeição a um necessitado e praticar 60 dias consecutivos de jejum são algumas das “punições” para aqueles que, de acordo com sua condição, quebrarem as regras.
Estrangeiros em países de maioria muçulmana passam por “apertos” durante esse período. As regras e punições para quem comer enquanto o sol estiver no céu varia de uma pena de até seis meses de prisão a uma punição com serviços comunitários dependendo em que país do globo em que se está.
Apesar de ser chamado de “mês de jejum”, o Ramadã é o mês do calendário islâmico em que se consome mais alimentos do que em qualquer outro mês, no mundo muçulmano. Após o pôr-do-sol, os muçulmanos se reúnem e celebram o fim do jejum (“iftar”) daquele dia com grandes quantidades de comida, geralmente preparadas pelas mulheres ao longo do dia.
Esse é um tempo de solidariedade religiosa entre a comunidade islâmica, durante o qual se praticam orações, caridade e confissão de pecados com devoção especial.