A REALIDADE POR TRÁS DO VÉU – PARTE 1
Ao falarmos sobre as mulheres muçulmanas imediatamente nos vem à mente sua condição de vida na religião. Contudo nosso olhar deve-se voltar para elas não apenas penalizados pelo que ouvimos das “injustiças” e segregação de que são vítimas, mas, sobretudo, porque não tiveram ainda a oportunidade de ouvir o Evangelho e assim, recebê-lo ou rejeita-lo. Aquele que realmente trouxe dignidade ao gênero feminino – Jesus.
Alguns estudiosos e escritores muçulmanos na tentativa de justificar o Islã de sua maneira vil de tratar as mulheres, lançaram pesquisas e informações a respeito da maneira como o cristianismo, o judaísmo, o budismo, o hinduísmo e muitas culturas como a chinesa, a grega e a europeia tratam ou trataram as mulheres por séculos.
Também se valem dos pensamentos errôneos de emancipação feminina e da busca por igualdade entre os sexos, pleiteadas por grupos de ativistas feministas, como se isso, fosse de fato, visão e ideal de toda mulher ocidental independente de seu credo religioso. Além disso, os muçulmanos acusam o ocidente de falar contra a posição da mulher muçulmana, segundo dizem, com base em falsas suposições e fatos mal interpretados, o que, ainda conforme dizem, faz com que o Islã seja vítima de impiedosa difamação.
O que os muçulmanos não entendem é que todas as religiões e culturas que citam como degradantes do sexo feminino, também estão erradas em seus pressupostos e longe da compreensão Bíblica e do plano de Deus para todos os seres humanos, homens e mulheres e isso inclui o Islamismo.
O Islamismo conta hoje com um bilhão e quinhentos milhões de seguidores e 1/3 deste total são de mulheres.
Os muçulmanos consideram-se descendentes de Abraão através de seu filho Ismael, sendo Agar, então, a mãe dos Árabes. Entenda-se, contudo, que nem todo muçulmano é Árabe e nem todo Árabe é muçulmano! Partindo daqui, antes de tratarmos de fato sobre a condição da mulher sob o Islã, voltemos no tempo até Gênesis 16 onde temos a história como realmente aconteceu e de como, uma escrava, deu à luz um filho a Abraão, que detinha a promessa de trazer O descendente, também prometido a Eva, mãe da humanidade, para redimir esta de seus pecados.
É preciso fazer-se distinção (e isso os muçulmanos não fazem) entre a promessa dada a Abraão de ser o pai de uma multidão através de um filho legítimo e do arranjo feito entre Sara, a esposa, e Agar, a escrava. Ainda que culturalmente uma mulher estéril pudesse formar para si uma família recebendo em seus braços o filho de seu marido com outra mulher (Gn 16.1-4), a promessa não continha esse adendo. Na verdade […] disse Deus, “[…] Sara, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe chamarás Isaque; com ele estabelecerei a minha aliança como aliança eterna para a sua descendência depois dele”.
Deus, porém, não limitou sua atuação e abençoou também a Ismael, a razão, porém, porque abençoou Ismael tem outra conotação vejamos: “[…] em Isaque será chamada a tua descendência. Mas também do filho desta escrava farei uma nação, porquanto ele é da tua linhagem”. (Gn 17.20) Deus abençoou a Ismael, apenas por ser ele da linhagem de Abraão. Mas a bênção especial de formar uma Descendência seria do filho da Promessa, Isaque. Mas, mesmo com a bênção de Deus, era impossível que ambos os meninos crescessem juntos, assim, Agar foi despedida com seu filho que passou a habitar no deserto e sua mãe lhe deu uma egípcia por esposa (Gn 21.20-21). Aqui os muçulmanos, a fim de edificarem sua teologia, afirmam que Abraão estabeleceu Agar e Ismael em Meca, local desolado no deserto, comissionando-os para serem os primeiros missionários, espalhando a “verdadeira” fé naquela região. Afirmam ainda, que juntos, Abraão e Agar construíram a Kaaba.
Tendo isto em mente e compreendendo de onde surgiu a ideia dos muçulmanos de serem descendentes de Ismael através de Agar, consideremos a parte da história, também contada pela Bíblia, sendo assim legítima e verdadeira, de como Deus, encontrou a Agar em sua necessidade, fez-lhe promessas e a abençoou.
Alguns dos textos mais tocantes nesta trama entre Abraão, Sara e Agar são aqueles em que esta é socorrida por Deus em duas ocasiões diferentes, a primeira quando fugia de sua senhora e o Senhor a encontrou. “E ela chamou o nome do Senhor, que com ela falava, El-Roi; pois disse: Não tenho eu também olhado neste lugar para aquele que me vê?” (Gn 16.13). E outra vez, após ser despedida com seu filho, finda a água que levavam, ela afastou-se do menino para não vê-lo sucumbir de sede. “Assim, sentada em frente dele, levantou a sua voz e chorou. Mas Deus ouviu a voz do menino; e o anjo de Deus, bradando a Agar desde o céu, disse-lhe: Que tens Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está […] E abriu-lhe Deus os olhos, e ela viu um poço; e foi encher de água o odre e deu de beber ao menino” (Gn 21.17-19).
É a partir daqui que consideraremos a realidade das mulheres muçulmanas – as filhas de Agar – e o interesse de Deus por elas. Como Agar naquele deserto, hoje, milhares de muçulmanas choram sem esperança. E só o Evangelho pode ser a resposta de Deus a este clamor. Jesus, a Água da Vida, pode fazer naquelas que O encontrarem uma fonte que jorre para a vida eterna.
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Sim, é legítima a bênção sobre os descendentes de Abraão com sua escrava Agar. No entanto, a promessa de Deus foi para o outro descendente, o da promessa, Isaque. O filho de um milagre, pois os tanto Sara quanto Abraão era idosos. Ter um descendente de uma escrava (possivelmente bem mais jovem que Sara) não foi milagre, foi um costume que vinha desde Ur dos Caldeus. milagre foi um casal idoso ter filho.
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Nossa continuem postando mais informações como estas ,Jesus abençoe muito a vida de vcs.