POR: Vanessa Miranda

Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus”. Efésios 3: 17-19

Essa foi a oração que o apóstolo Paulo fez por seus novos irmãos gentios, de Éfeso, há aproximadamente dois mil anos. Uma oração que continua se cumprindo em nossos dias, pois o Pai, o Filho e o Espírito Santo continuam trabalhando para que homens e mulheres de todas as raças, credos e nações tenham seus corações tocados e suas vidas mudadas pelo conhecimento da profundidade do amor do Cristo que por eles se entregou na cruz. E graças a Deus, por isso, milhares de muçulmanos estão entre estes homens e mulheres que têm sido transformados pelo encontro com o Senhor e Salvador, JESUS CRISTO.

O Espírito Santo, em sua multiforme graça, tem usado diversos modos para atrair os muçulmanos a Jesus, como sonhos e visões, o trabalho missionário corajoso e compassivo de nossos irmãos em países muçulmanos, a migração de muitos fiéis do Islã para o Ocidente, onde, através do estudo e do convívio com cristãos sinceros, têm conhecido mais sobre o amor de Deus.
Mesmo nos países muçulmanos mais fechados à pregação do evangelho e onde a perseguição é mais intensa, como Iraque, Síria e Arábia Saudita, muitos têm entregado sua vida a Cristo. Perdem suas casas, suas famílias, sua posição na sociedade, seus bens, sua liberdade e, em muitos casos, suas vidas, mas têm persistido em trocar tudo pelo conhecimento e pela presença viva de Jesus, que jamais abandona quem se entrega à ELE.

Um de muitos relatos maravilhosos do encontro de muçulmanos com Cristo pode ser visto no livro “Atrevi-me a chamar-lhe Pai”, escrito por Richard Schneider e que conta o processo de conversão de uma muçulmana paquistanesa, Bilquis Sheikh, que, por se entregar a Jesus perdeu sua família, sua casa, sua pátria e foi obrigada a viver como refugiada nos Estados Unidos. Assim ela descreve seu encontro com o Senhor Jesus, numa manhã em seu quarto:
– Pai, oh, meu Pai Deus -, clamei, com confiança crescente. Minha voz parecia inusitadamente alta no grande quarto, enquanto eu me ajoelhava no tapete ao lado da cama. De repente, aquele quarto já não estava vazio, ELE estava lá! Eu podia perceber sua presença. Podia sentir-lhe a mão colocada gentilmente sobre a minha cabeça. Era como se eu pudesse ver seus olhos, cheios de amor e compaixão. Ele estava tão perto que coloquei minha cabeça sobre seus joelhos, como a criancinha sentada aos pés do Pai. Fiquei ali ajoelhada por um longo tempo, soluçando quietamente, flutuando em seu amor. Conversei com Ele, pedi desculpas por não o ter conhecido antes. E, de novo, sua compaixão amorosa, como um cálido cobertor, envolveu-me toda”. (pag. 57)

Em outras situações adversas, milhares de refugiados vindos de nações muçulmanas também têm se convertido ao Senhor na Europa. O site cristão “RadarMissionário” traz uma série de relatos destes novos convertidos, que foram batizados recentemente. Um destes relatos é de um refugiado iraniano, chamado Solmaz, que explicou alguns dos motivos que o levaram a Cristo, dizendo que no Islã, o fiel tem “medo de Allah, medo do pecado, medo da punição. No entanto, Cristo é um Deus de amor…”.

Relatos semelhantes podem ser vistos no documentário “Mais do que um sonho” da CBN, que conta a história de conversão de cinco muçulmanos ao cristianismo, conforme relatado pelo portal de notícias “verdade gospel”. Um destes muçulmanos chama-se Ali e ele relatou o seguinte sobre seu encontro com Jesus: “Naquela noite eu vi Jesus em um sonho. Primeiro, Jesus, tocou a minha testa com o dedo. E depois de tocar em mim, Ele disse: ‘Você me pertence’. E então Ele tocou-me acima de meu coração. ‘Você foi salvo, siga-me. Você pertence a mim’”. Obviamente, Ali deixou tudo e arriscou tudo para seguir Aquele que lhe apareceu em sonho e o salvou.

A semelhança dos relatos que vimos acima, apesar de terem se dado em situações tão diferentes, está no fato de que o deus do Islã não é um pai em busca de relacionamentos, mas um senhor transcendente em busca de servos, apenas. Então, é possível imaginar a alegria do coração de muçulmanos ao descobrirem que Deus quer se relacionar, quer ser Pai, busca não apenas servos, mas amigos e por isso foi à cruz, por cada um de nós. Nas palavras do próprio Cristo: “Não existe maior amor do que este: de alguém dar a própria vida por causa dos seus amigos (Jo: 15:13). Essa é uma revelação fabulosa, que tem atraído milhares de muçulmanos ao Senhor!

Esses relatos e tantos outros que tem chegado a nós todos os dias, devem nos encher de alegria, de esperança e nos encorajar a continuar orando, intercedendo, doando, pregando o evangelho e indo até os confins da terra até que se cumpra a visão de apocalipse 5:9-10: “e eles cantavam um cântico novo: “Tu és digno de tomar o livro e de abrir seus selos, porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus; e assim reinarão sobre a terra”.

BIBLIOGRAFIA:
– SHEIKH, Bilquis e SCHNEIDER, Richard. Atrevi-me a chamar-lhe Pai. São Paulo: Editora vida, 2009;
– texto: Muçulmanos se convertem a Cristo por meio de sonhos e visões. Retirado de: http://www.verdadegospel.com/muculmanos-se-convertem-a-cristo-por-meio-de-sonhos-e-visoes-com-jesus/ acesso em 23/05/2016, ás 23:08;
– Texto: Muçulmanos se convertem a Cristo na Alemanha. Retirado de: http://www.radarmissionario.org/refugiados-mulcumanos-se-convertem-ao-cristianismo-na-alemanha/ acesso em 23/05/2016 as 23:11.

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