“Hoje, meus pecados serão perdoados”
– espera Ayse, “hoje é o dia do clímax da peregrinação, o dia em que a religião é aperfeiçoada.” – Ayse se lembra de diversos eventos em sua memória. Ele irá se mudar para uma barraca do lado de fora da cidade de Mecca, pronto para a cerimônia no Vale de Arafat ao sopé do Monte da Misericórdia. Ele se lembra que dizem que Maomé visitou esse local e deu seu Sermão Final ali.
Ayse irá ficar a tarde inteira em Arafat, orando e pensando em seu passado, presente e futuro. Ele acredita que Maomé pediu para que Alá perdoasse os pecados dos peregrinos que ficassem em pé em Arafat. Sua esperança é que Alá tenha escutado ao pedido. Ayse se imagina saindo da planície de Arafat repleto de alegria, se sentindo renascido e sem pecado. Será seu Dia de Arrependimento.
O Dia de Arafat é o segundo dia da peregrinação Hajj, cerca de 70 dias depois do Ramadã. No primeiro dia do Hajj, Ayse caminhou no sentido anti-horário ao redor da Kaaba. Ele beijou a sagrada Pedra Negra e tentou voltar seus pensamentos para Alá. Ele
honrou a esposa escrava de Abraão, Hagar e seu filho Ismael.
Na tarde do Dia de Arafat, ele vai agrupar quarenta pedrinhas e no dia seguinte, ele irá passar “apedrejando o diabo”, o qual ele acredita que tentou impedir pai Abraão de oferecer a Ismael para oferecer a Isaque no lugar. Ele vai tentar se concentrar e desfrutar do feriado do Eid ul adha (Festival do Sacrifício), apesar de seus pensamentos já estarem focados em fazer as malas e enfrentar as multidões para chegar ao aeroporto. Foi lhe pedido que voltasse para casa o mais rápido possível, pois “muita familiaridade com as coisas sagradas levam a uma diminuição de seu poder”.
“Já falei com muitos outros como Ayse e sei que eles voltam para casa, sabendo no fundo de seu coração que há algo faltando”, nos conta um pastor. – “Que eles encontrem o verdadeiro perdão de pecados e poder para caminhar com Deus.”
Fonte: http://www.30-dias.org/