Uma febre eleitoral atingiu a região Curda do Iraque. Pôsteres e bandeiras de diferentes candidatos e partidos espalhados por todos os lados. Foi notável o fato que nessas eleições havia mais candidatas mulheres do que nas anteriores.
Muita coisa mudou nos últimos 10 anos. Para as mulheres, parece haver mais direitos e oportunidades que antes: elas podem trabalhar em todas as áreas do governo local, elas têm mais papeis de liderança, e até apresentam programas de TV.
Grupos de mulheres são ativos na busca de seus direitos. Muitas mulheres diriam abertamente que elas sentem um novo senso de liberdade e estão satisfeitas com sua posição na sociedade.
Olhando de perto
Mas, quando você se aproxima delas, pode ouvir as expressões: “Muitas de minhas colegas estão sofrendo muito dentro de seus casamentos, mas elas permanecem com seus maridos e ficam em silêncio por causa da religião, pela paz e pelos filhos”. “Homens não acreditam que as mulheres são capazes de assumirem verdadeiras responsabilidades.” “Meu marido é muito ciumento. Eu não posso nem ir às compras sozinha!”
Acrescente a essas considerações o fato que há tão poucas mulheres nas comunidades cristãs locais que ficamos questionando se de fato elas são livres. Talvez apenas um em cada cinco dos crentes locais são mulheres. O principal motivo disso é o medo. As mulheres sabem que mudar de religião traria consequências drásticas e elas passariam por sérios problemas. Portanto, pouquíssimas estão dispostas a correr esse risco para poderem buscar a Verdade. Quanto às eleições, bem, os partidos islamistas também aumentaram a porcentagem de ocupação do parlamento.
Sabe-se que não são muito amigáveis às mulheres.
Fonte: http://www.30-dias.org/