O grupo tem matado milhares de fiéis pertencentes a minorias religiosas nos últimos meses

Um comunicado emitido pela ONU nesta segunda-feira (25) acusa o Estado Islâmico de promover uma “limpeza étnica e religiosa” no Iraque e na Síria, pedindo que a comunidade internacional interfira no caso.

O texto foi assinado pela alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay, que disse: “O Estado Islâmico e os grupos armados associados cometem a cada dia graves e horríveis violações dos direitos humanos. Atacam sistematicamente homens, mulheres e crianças em função de sua origem étnica, religiosa ou sectária, e realizam uma limpeza étnica e religiosa sem piedade nas regiões que controlam”.

Além de atacar cidades iraquianas, o EI está avançando na Síria. Recentemente o grupo de jihadistas conseguiu dominar o aeroporto militar em Raqa seguindo com o plano de proclamar o califado, um estilo de governo que representa a unidade e liderança política do mundo islâmico.

Por onde passa o EI tem matado não muçulmanos, além de promover uma guerra entre jihadistas e outros grupos étnicos como os curdos. “Tais atos poderiam constituir crimes contra a humanidade”, diz Pillay na nota criticando as violações dos direitos humanos contra cristãos, yazidis, shabaks e turcomanas.

A ONU defende a interferência internacional para combater os jihadistas, o próprio governo iraquiano pediu ajuda dos Estados Unidos e outras capitais para vencer o EI, mas a Síria não quer o exército americano bombardeando suas áreas.

Se os Estados Unidos quiser atacar o EI na Síria terá que pedir autorização para Damasco que se prontificou a cooperar e coordenar a ajuda estrangeira na região.

Fonte: Gospel Prime

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